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quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Reagindo Aos Tombos.



Olá pessoal, estou sumida mais estamos por aqui, com muita novidade e pouco tempo rsrsrs, e hoje volto com uma postagem não muito animadora, estávamos na casa de um casal amigo nosso, e claro como sempre , que a bolinha de neve , passou 5 minutos apenas sentada e brincando, logo começou a se aguniar e querer ir andar, então anda pra lá, anda pra cá, e eu vejo logo de cara um centro pontiagudo, já recostado na estante, porém não menos inofensivo, e eis que um pequeno tropeço no tapete (mesmo eu ali quase andando de "quatro" para ficar colada nela, não consegui segura-la) e catapum, boca da Leninha bem em direção a "quina" do centro, resultado, corte no lábio, sangue evidente e choro, muito choro, todo mundo parou e ficou em choque, eu pensei na hora, quebrou o dente, mas mantive a calma, peguei ela, "avaliei" o estrago e para meu alívio os dentinhos estavam lá inteiros, apenas um corte meio "considerável", lavei como pude e ela deixou com água gelada, em seguida, ofereci gelo, e ela rapidinho se viu entretida de novo, chupava o gelo durante 5 segundos e, choromingava 3, mas assim consegui que ela chupasse muito gelo, e em menos de 10 minutos, ela estava lá se jogando para ir para o chão de novo, fiquei triste, por ser justo no dia das crianças, me culpei, mais não fiquei remoendo, hoje vejo que não vale a pena, nem ficar se culpando, nem se desesperar antes de avaliar o acontecido, imprevisto superado e fomos rumo a aproveitar o dia dela, fiquei com medo dela não querer comer, devido o incômodo, mais que nada, comeu tudo, tomou água normal, tomou a dedera , e pronto, foi tratar de aproveitar os presentes que ganhou, porém resolvi pesquisar mais sobre o assunto e adorei esse artigo que se segue, é  um tantinho longo mais vale a pena:

Proporcionar brincadeiras que estimulam a criatividade e a consciência corporal dos pequenos é essencial para o desenvolvimento das crianças, porém, é preciso que os pais estejam sempre atentos para evitar que os momentos de diversão não se tornem um pesadelo.
Com o auxílio do livro“Crianças e Adolescentes Seguros”, publicado pelaPublifolha, pais e educadores aprendem a cuidar de seus filhos e alunos e preservá-los dos diferentes tipos de acidentes e violências.
Leia abaixo trecho que aborda as quedas e como prestar atendimento às crianças nessas situações.
QUEDAS
As quedas constituem um mecanismo de trauma significativo na infância. Podem determinar inúmeras conseqüências diretas e indiretas para a criança – de pequenos ferimentos à morte – e, conseqüentemente, à sua família.
Nos Estados Unidos, as quedas são as principais causas de lesão não intencional (acidente) entre crianças e geram o maior número de visitas aos departamentos de emergência, com mais de 3 milhões de consultas a cada ano. Desse total, cerca de 200 mil consultas referem-se a quedas em equipamentos de recreação (playground), entre pré-escolares e escolares.
No Brasil, a mortalidade decorrente de quedas é preocupante, embora não significativa, tendo determinado no ano de 2004 um número expressivo de internações entre crianças de até 14 anos de idade. Isso significa um custo hospitalar considerável de pouco mais de 25 milhões de reais no território nacional – cifra correspondente a 2,64% dos gastos hospitalares com crianças em 2004.
Tipos de queda
Existem diferentes formas de quedas, com conseqüências variadas. Esse tipo de acidente é composto por uma miscelânea de eventos que envolvem queda ao solo, de altura (acima de 2,5 metros), em escadas, em degraus, de um nível a outro, em equipamentos de recreação, de móveis e também aquelas decorrentes de atividades esportivas.
Lactentes apresentam risco maior de cair de móveis, escadas e andadores. Pré-escolares estão mais sujeitos a queda de janelas. Entre os escolares, a tendência é de acidente no playground.
Depois de listar 32.754 casos de trauma em crianças, o National Pediatric Trauma Registry (NPTR, serviço norte americano de registro de trauma pediátrico) identificou a seguinte situação:
- 27% foram gerados por quedas em geral;
- 19% dos traumas por queda foram decorrentes de altura;
- outro dado relevante do NPTR: 62% das quedas entre 2.540 crianças hospitalizadas registradas num período de dez anos (entre 1988 e 1998) ocorreram em equipamentos de recreação, com predomínio da faixa etária entre 5 e 9 anos.
Os tipos de queda que resultam em hospitalização espelham o estágio do desenvolvimento e o nível de atividade das crianças. Acidentes relacionados a atividades recreativas e esportivas são mais freqüentes entre 5 e 14 anos de idade. Entre crianças de 1 a 4 anos, acontecem com freqüência razoável quedas de móveis, da cama, de equipamentos de recreação, de degraus, de escadas e de altura – esta última é a que gera maior mortalidade.
Uma peculiaridade das cidades brasileiras é a presença de edificações cobertas apenas por laje, comuns em regiões socialmente menos favorecidas. A laje exerce grande atração entre crianças das diferentes faixas etárias, constituindo um local onde realizam diversas atividades e brincadeiras – daí a freqüência de quedas com traumatismos variados, que geram lesões graves e mortalidade considerável.
Apresentação clínica
Quedas podem gerar lesões decorrentes da transmissão de energia ocasionada pela desaceleração súbita do corpo que cai. As lesões variam conforme o tipo de superfície para a qual a energia do impacto está sendo dissipada e a posição em que a criança atinge tal superfície. Assim, quedas de locais elevados são consideradas evidência de alto impacto, com significativa transmissão de energia. Contudo, quedas de alturas menores não são necessariamente benignas, podendo gerar lesões extremamente graves e até letais.
A posição do corpo no momento do impacto também influi na gravidade do acidente e ajuda a definir quais lesões podem ser mais encontradas. Tome-se como exemplo a criança que cai de uma determinada altura atingindo o solo em pé: as quedas 179 lesões mais comumente encontradas são as de calcanhar, colo do fêmur, coluna e vísceras abdominais. Supondo que essa mesma criança tenha atingido o solo deitada, a dissipação de energia ocorreria numa área maior, com grande probabilidade de lesões mais extensas em tamanho, mas com menor gravidade, quando comparadas com o primeiro exemplo.
Em virtude da gama de possibilidades de quedas – altura, posição de impacto, superfícies com maior ou menor poder de absorção de energia – de corpos com dimensões variáveis, diversas lesões podem ser encontradas, com diferentes graus de repercussão nos órgãos e sistemas da vítima.
Vale destacar, porém, a ocorrência de traumatismo crânio-encefálico (TCE) decorrente de queda em crianças, pois pode gerar lesões graves e mortes. Nos Estados Unidos, múltiplas lesões corporais ocorrem em 50% das crianças vítimas de quedas de janelas e o trauma craniano, com ou sem comprometimento de outros segmentos corporais, ocorre em 65% desses acidentes.
Primeiros socorros
Duas questões fundamentais podem nortear os pais quanto ao que fazer numa situação que envolve a queda de uma criança.
O que fazer
- Quanto mais alta a queda, e dependendo da superfície em que ocorreu, maior a probabilidade de lesões sérias.
- Segure a criança até que pare de chorar e observe sintomas diferentes do usual.
- Se a criança ficar inconsciente após a queda, não a mova.
Observe sua respiração. Se não estiver respirando, inicie as manobras de ressuscitação cardiopulmonar.
- Contate o Serviço Médico de Emergência.
Quando acionar a emergência
- Imediatamente, se houver perda de consciência.
- Imediatamente, se ocorrer trauma craniano sério.
- Se a vítima apresentar sonolência, irritabilidade, alteração de comportamento, convulsão, vômitos.
- Se a criança reclamar de dor, especialmente no pescoço ou no dorso.
- Se persistir chorando, inconsolável.
- Se estiver sangrando ou com escorrimento de outro fluido do nariz, ouvidos ou boca.
- Se apresentar sinais sugestivos de fraturas.
- Se houver qualquer dúvida sobre os sintomas apresentados, as lesões ou o comportamento após a queda.
Prevenção
O conhecimento da situação determinada pela queda pressupõe a necessidade de promover estratégias preventivas que minimizem o impacto gerado sobre a criança. Há várias estratégias pertinentes, no que diz respeito às crianças e ao ambiente:
- Não é possível evitar toda queda. Experimentar faz parte do processo de desenvolvimento infantil: toda criança cai ao aprender a andar, ao se movimentar rapidamente, ao testar um novo brinquedo. Entretanto, a supervisão pode minimizar riscos potencialmente maiores.
- Prenda as crianças com o cinto de segurança em cadeirões e carrinhos de bebê.
- Andadores são perigosos e contra-indicados.
- Não posicione mobília próximo a janelas.
- Não posicione o berço perto de janelas nem mantenha suas grades laterais abaixadas.
- Auxilie e supervisione crianças próximo a escadas, degraus e varandas.
- Não permita que crianças permaneçam sobre lajes. O ideal é proibir o acesso a essa estrutura.
- O uso de portão de segurança no topo e no pé da escada auxilia a impedir o acesso.
- Proteja as janelas com redes ou grades de segurança, testadas e comprovadamente seguras.
- Crianças devem usar equipamentos de segurança (capacete, joelheira etc.) na prática esportiva, assim como ao andar de bicicleta, skate ou patins.
- Não permita que a criança pule dos equipamentos recreativos. Alerte-a para a função do brinquedo: por exemplo, escalar e descer pelo lado correto.
- Parques recreativos devem adotar estruturas para o solo capazes de reduzir a gravidade do impacto numa queda eventual.
- Os equipamentos de recreação do playground não devem ultrapassar a altura de 1,5 a 2 metros.



Fonte: http://diganaoaerotizacaoinfantil.wordpress.com/2009/05/20/como-proteger-seu-filho-de-quedas-e-prestar-primeiros-socorros-a-criancas/

Um comentário:

Futura mãmã disse...

E verdade..nao vale a pena se ficar culpando nem remoendo...faz parte dos crescimento deles esses tombos...!

beijo

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